sábado, 27 de março de 2010

25/03 - Quinta e a Felicidade!

Levantei um pouco mais feliz por saber que a noite vou sair.
Preciso dar risadas, me distrair, ser feliz!
O dia de trabalho foi tão intenso como sempre.
No fim do dia as piadas desnecessárias me incomodaram.
A vida pareceu tão chata que corri para o bar, para a despedida da amiga,
Como se fugisse que uma vida que não quero para mim.
Risadas, lá estavam elas, tanta gente nova, únicas, o bonitão com jeito de gay que é pegadar de mulheres, a lésbica assumida, a menina que parecia uma personagem nos anos 70.
E a mesa foi enchendo, chegando gente, dois moços, um sentou ao meu lado e outro na sua frente, o que estava ao meu lado se encaixava perfeitamente no esteriótipo dos homens que me interessam.
A noite foi longa, aquele velho troca-troca de cadeiras, amigo que chega, amigo que vai embora.
Só depois de horas conseguimos conversar os dois, e ele é realmente encantador, alguém para se admirar...
Ele contou que tem uma filha do primeiro casamento, logo após a revelação, pedi licença e fui ao banheiro.
"Primeiro casamento" podia significar que ele estava no segundo casamento.
No volta parei na outra ponta da mesa para questionar a amiga, ela me afirmou que ele é livre.
Voltei para a cadeira que nunca mudou de posição, a minha ao lado dele.
A conversa foi evoluindo para o contato físico, para o olhar, e então eu soube que ia acontecer.
De novo tive de sair da mesa e tive medo, medo que fosse só aquela noite, medo de me decepcionar,
de me apaixonar ou me iludir, depois tive medo de ser essa pessoa tão cheia de medo e voltei para o meu lugar.
Aconteceu, e foi mais epescial do que imaginei que seria.
Fechamos o bar, sentamos no banco da praça para beber a saideira, e quanto mais a gente conversava, mais eu queria continuar com ele, viemos para casa, conversamos até amanhecer, dormimos abraçados e me senti em paz e nem lembrei do medo.

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