domingo, 28 de fevereiro de 2010

Domingueira...

Acordei cedo, fui lavar louça tentando acordar a amiga e consegui.
Depois de um café da manhã reforçado, fomos andar de "bike" no parque.
Me sinto viciada, mas o clima não coloborou, além de nublado, choveu, muito!
A pedalada não durou quinze minutos e voltamos para casa andando na chuva.
Definitivamente, gosto de caminhar enquanto chove,
Me sinto mais livre que os outros que se encondem da água.
Um dia chuvoso, comer, dormir, acordar, comer e domir de nvo...
A gente quase que não saiu... mas reagimos!
Na balada, me sentia de volta ao "jogo"...
Estou tão carente, que se alguém me tocar é capaz que derreta.
Mas eu não queria "alguém", não queria que ele deixasse de ser o último,
Pelo menos até ele deixar de "ser", dentro de mim...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Hoje e o passado.

Acordamos para ir ao  reike.
Descobri que uma amiga dormiu em casa e que as duas chegaram de manhã.
Me deu preguiça só de presenciar a ressaca, fiquei feliz por não ter saido.
Paramos para um café da manhã e seguimos para nosso destino.
Esperamos na fila, enquanto elas contam que a noite não tinha valido a pena.
E eu dizia que ter ficado em casa me despedindo da esperença, foi estranho.
A amiga que dormiu em casa, então afirmou que esse era nosso problema.
"Viva o momento", não crie expectativas, talvez nunca dê certo da forma que sonha.
Olhei para ela e lembrei da quantidade de anos que nos conhecemos,
E lembrei de nunca tê-la visto namorando... e lembrei de todas as outras amigas, iguais.
Será esse meu destino...
Quando chegou a minha vez, fiquei aliviada em dizer que não tinha nada, apenas queria me enrgizar.
Eu que era tão cética... mas não podia deixar de lembrar a paz que aquilo me trouxe nos tempos dificeis.
Logo ouvi o som de um choro acolhido que crescia desesperado,
Entendi que era minha amiga, que estava sendo atendida na mesma sala.
Ela precisava mesmo desabafar, terminar um namoro, quando ainda estamos apaixonados, dói.
Depois de tudo isso, fomos almoçar e na manicure.
Prometemos sair a noite, tinha festa de uma amiga...
Ela ainda esta indisposta, e eu já fiquei.
Lembrei que também dói quando uma louca paixão, promete ter continuidade...
E a gente acorda com o gosto amargo da frustração.
Comecei a ler "O Leite Derramado".

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hoje quase amanhã!

Um dia com 15 horas de trabalho.

Nesses momentos tento lembrar que mais trabalho...

Resulta em mais dinheiro... que proporciona mais viagens.

E é o que vou fazer, assim que sobrar tempo.

Meus amigos estão espalhados pelos botecos da vida.

Hoje eu preciso da solidão...

Vou me despedir da esperança que parte de vez.

Agora fica aquela sensação, “Podia ter sido especial”

Mas o que restou foi a realidade. Ele não ligou.

E mesmo que um dia ligue, já deixou de fazer sentido..

Gostaria de depender menos da paixão para me sentir feliz.

Tenho tentando equilibrar minhas expectativas.

Pelo menos não sofro mais com as decepções ou frustrações.

Quando foi que eu amadureci ou endureci assim!

Se fosse antes, eu escreveria um e-mail gigante,

Me declararia, diria o quanto foi especial para mim,

Daria um jeito de provocar um encontro.

Hoje, fico cansada só de pensar...

Parece o ideal, o mais sensato, mas tenho medo,

Tenho medo de deixar de acreditar, nas pessoas, na vida, no mundo,

E nos sonhos que sonhei!


Ontem - Quinta

Muito trabalho, mais reuniões.
Gosto desse rítimo, o dia passa mais rápido.
Não tenho tido muito tempo para pensar e tenho preferido assim.
Hoje na reunião, conheci um novo cliente, um homem muito interessante.
Senti que ele me olhava com certa "curiosidade".
É bom ser livre, poder curtir esses pequenos detalhes que o dia pode nos oferecer.
A noite fui a casa de um amigo que não via a tempos.
Ando sem muita paciência para as banalidades.
O papo não tinha muito a acrescentar e vim embora cedo.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Hoje Quarta-feira

A esperança vai se apagando ao passo que deixo de acreditar.
Outro dia sem notícias e de repente falta pouco para sua ausência se tornar injustificável.
E o trabalho só aumenta, agora o ano começou de verdade.
O clima hoje estava melhor, teve reunião, foi bom sair um pouco da rotina "escritório".
Mesmo com a correria consegui sair a tempo de ir ao Yoga.
Ommmmmmmmmm, como me faz bem.
Cheguei em casa, jantei, tomei banho e cama.
Vamos tentar assistir um filminho!

Terça-feira

Acordei para um dia cheio de trabalho.
Não sobra muito tempo para pensar em outras coisas.
Mas o acumulo de trabalho, gera stress.
Apesar de feliz com meus novos hábitos, hoje resolvi tomar uma cerveja.
Eu e a amiga consumimos umas 4 garrafas enquanto falavámos da vida.
Esses papos são muito bons, é como se desabafar fosse um ingresso para paz.
Cheguei em casa e dormi.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Hoje - Começo de Ano

Estou animada como se o ano realmente começasse hoje.
Levantei cedo, preparei meu café da manhã, lavei louça...
No trabalho as férial da colega acabaram e vou voltar a minha rotina.
Ainda ando insegura, como se ainda não tívesse os convencido do meu valor.
Preciso trabalhar isso, essa insegurança permanente em mim.
Por que ele não me ligaria?
Fui almoçar com uma amiga, foi gostoso distrair e colocar o papo em dia.
Incrivelmente não contei sobre ele, estou tentando camuflar a minha ansiedade.
O dia de trabalho foi produtivo e a noite finalmente me encorajei e voltei para o Yoga.
No meio da aula eu só pensanva em como tinha conseguido passar tanto tempo longe disso.
Cheguei em casa, tomei um banho, depois dividi uma sopa com minha amiga.
Preciso acalmar minhas expectativas, respirar, não dar a ele o título de principe encantado.
Porque se ele não ligar, é que não era para ser. Simples e bobo assim.
Vamos a mais um filminho antes de dormir!

Domingo 21/02

Acordei renovada.
Fomos andar de bicicleta no parque.
O sol, as pessoas sorrindo, o vento batendo no rosto, a música no ouvido...
Me sinto feliz, viva, livre...
Almocei com amigos, daqueles almoços que deveriam terminar a noite.
Mas a cerveja não estava descendo bem, eu me pegava dispersa, e o calor era intolerável.
Viemos embora logo, voltei para os filmes.
Só consigo pensar que ele esta de volta, desde quando não sei, mas de hoje não poderia passar.
Cheguei a pensar que ia perder o sono, mas eu dormi.

Sábado - 20/02

Acordei cedo para cuidar de mim.
Uma manhã de minos estéticos.
Almocei com uma amiga e voltei para casa.
Passei a tarde assistindo filmes, nada de muito interessante.
Hoje me sinto cansada, com vontade de dormir...
E dormi, dormi a tarde, dormi de noite, dormi até não ser mais hoje.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sexta-feira - Agitada

Inesperadamente o dia foi super agitado, e trabalhamos até mais tarde.
Entrando em casa, minha amiga estava saindo com um casal de amigos.
Resolvi ir junto, apesar do cansasso, é sexta e não quero ficar sozinha.
Sinto tanta saudade, sinto tanto medo...
Nesse momento já não sei se isso é saudável, penso nelo mais do que deveria,
e a instabilidade dos sentimentos me deixam ansiosa.
Não tenho conseguido fazer muita coisa ultimamente, a não ser deixar meus dias e noites agitados o suficiente para disfaçar a saudade.
A noite virou madrugada e rendeu muitas risadas e papo-furado.
Tenho evitado falar nele, não gosto como as pessoas tratam como se ele não fosse possível.


Quinta-feira - Intensa

Acordei um pouca mais animada, mas o dia...
Foi o mais desanimado de todos.
Resolvi organizar um happy com os amigos e isso foi tudo que fiz durante o dia.
Na mesa repleta de pessoas, ao meu lado aquele amigo/cliente.
Fazia tanto tempo que não bebíamos juntos...
Foi tão divertido como nos velhos tempos, é claro que agora, a minha vida amorosa é sempre o centro das atenções e piadas... e quando estava conformada que não mudaríamos de assunto...
Ele me disse: Lembro de ter me apaixonado uma vez, quando nos conhecemos, foi muito legal o que vivemos  não?
Nunca tínhamos falado sobre isso, foi constrangedor.
"É claro que foi, só me lembro de uma única vez ter me sentido apaixonada como agora estou,
e certamente foi quando nos conhecemos".
Ele deve ter se apaixonado mais vezes, seria apaixonado pela sua namorada?
Mas percebo que na verdade, pouco me importa...
Bom é sentir o carinho que preservamos de uma estória tão linda que um dia vivemos.
Indo para o carro com minha amiga, ela pergunta: Não teve uma recaída, né?
"Pelo contrário, tê-lo encontrado só me provou, o quanto o meu coração esta ocupado"
Quanta saudade e desejo de vê-lo novamente e viver essa paixão sufocada aqui dentro.
Será que ele vai me ligar? Será que ele voltou?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Quarta|Feira - meio-dia

De manhã fui mostrar o apê atingido para uma provável locatária.
Decidi que daqui para frente, vou deixar essa missão nas mãos do "Ex"!
Agora eu só quero sossego e curtir a casa nova!
No trabalho, o dia andou lento e eu contando os minutos para ir embora.
Finalmente sentamos na sala, abrimos uma cerveja gelada e relaxamos.
Tenho tentando manter a mente ocupada para não pensar nele.
Mas como eu tinha previsto, a saudade só aumenta, junto com o receio de não voltar a vê-lo!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Terça|feira - E o calor do carnaval!

Acordei esbarrando pelas caixas no meio da casa.
Meu corpo esta dolorido, minha mente esta cansada.
No fim do dia estava praticamente tudo no lugar e instalado.
Desejei tanto esse momento, mas não consegui curtir nada.
Antes das 20h eu já estava dormindo profundamente.
Acordei de madrugada, assisti um filme e voltei a dormir.
Estou tentando fugir da saudade que fica me cutucando, me lembrando dele.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

15/02 – Segunda de Carnaval


Enquanto as cidades litorâneas fervem, eu derreto no calor de Sampa.
Hoje tudo foi mais difícil do que imaginava que seria.
O cansasso colabora com isso, mas trabalhar 12 horas sem parar e saber que ainda ficou metade para amanhã, é uma decepção!
Achei que teria ao menos um dia livre, um dia de descanso, de lazer.
Mas é muito bom estar longe daquele apartamento, longe daquela vida triste que vivi lá.
E ótimo estar aqui, no meu quarto, na minha cama, em uma casa que é nova, mas tão familiar e iniciar uma nova etapa que promete ser muito feliz.

14/02 – Domingueira


Acordei cedo e fomos para loja de materias de construção.
Mais um dia de muito trabalho e finalmente o apê esta pintado.
Amanhã chega a mudança, da preguiça só de pensar.
A noite conversando com minha amiga, que sofre de insônia a mais de uma semana, e eu ao contrário, tenho dormido sonos pesados, cheguei a uma conclusão:
Ela não quer que o tempo passe, pois terminou o namoro, e cada dia que passa é mais um dia para ela se conformar de que ele não voltou atrás, então tenta evitar que um novo dia se inicei e assim não consegue dormir.
Já eu, quero que os dias passem corridos, quero que o carnaval acabe, quero que ele volte e por isso durmo para que seja amanhã.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

13/02 – Sabadão


E começou a maratona.
Acordei cedo, mostrei o apê para um pretendente morador.
Fui para minha nova casa, lá estava minha amiga com a mão na massa literalmente. Massa corrida, tinta, pincel…
Estou acabada e toda pintada, mas rendeu tanta risada, que valeu a pena!
Saudades dele, um sentimento egoísta me invade,
E desejo que ele tivésse participado disso…
Agora a pouco, vindo embora para me preprar pro “repeteco” de amanhã,
Minha amiga me entregou as cópias das chaves, e disse:
“Seja bem-vinda”!
Estou feliz, ainda mais por lembrar que hoje faz 1 ano.
Um ano que conheci meu ex,
Um ano que finalmente me entreguei a depressão.
Mas esse ano… esse ano estou feliz!
Esse ano é de construção  e nada de destruções.
Gosto mais de 2010 a cada dia que passa…

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

12/02 – Sexta-feira de Carnaval

Dia corrido, resolvendo problemas do trabalho
E tomando providências sobre a mudança
Me sinto em paz, apesar do aperto no coração
Mas relendo o blog…
Percebo que isso faz parte do processo
Ficarei tranquila até quarta, depois vou começar a “pular” sempre que o celular tocar
No final de semana, vou ficar triste, na segunda o pessimismo toma conta de mim…
E quando eu já estiver conformada, ele liga!
Mas de alguma forma não me sinto mais jogando
Quero vê-lo novamente, quero poder esclarecer, entender e deixar de temer.
Hoje não sai, precisa colocar o blog em dia.
O carnaval vai ser divertido, sei que essa mudança vai render muitas risadas
Além de dias felizes na minha vida!
Viva a vida que muda o tempo, que 2010 continue especial como está sendo!!!

11/02 – Quinta-feira


Hoje o dia foi mais parado.
Descobri que talvez não tenha de trabalhar no carnaval.
Eu podia ligar na casa dele, podia voltar atrás…
Foi então que eu percebi que tenho medo.
Acho que ainda estou traumatizada com o “ex”.
Passar tantos dias juntos mudaria muito na nossa relação.
Aceleraria todo o processo de nos conhecermos melhor.
É engraçado como posso desejar e temer isso, ao mesmo tempo.
De volta ao bar, hoje com duas amigas.
Muitos planos sobre a mudança, muitas risadas.
Elas paquerando o mocinho da mesa ao lado.
E o meu coração apertadinho pensando nele.

10/02 – Quarta-feira


Dia de muito trabalho, almocei por lá.
Hoje mereço a sagrada mesa de bar.
No carro, com minha amiga, o celular toca.
Imaginei que fosse trabalho, quando li o nome dele na tela.
Meu coração se alegrou, conversamos um tempo.
Ele vai voltar para ilha e eu, vou trabalhar.
Fico imaginando o que seriam esses quarto dias com ele.
De novo faltou coragem.
Um brinde ao meu lamento!
Mas a mesa replete de amigos que vamos encontrando
Consolou a minha noite!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O vazio de hoje!

O vazio esta batendo a porta.
Tive um pesadelo horrível, ele me contava que era casado,
Eu ficava enfurecida, ele partia e eu o chamava de “escroto”.
Que coisa mais terrível para se sonhar!
Consegui fugir 3 horas do trabalho para um almoço com amigos/clientes.
Me sinto estranha, como se ainda estivésse dentro daquele sonho.
Da sua maneira ele já se tornou especial e fundamental para minha vida.
Preciso das boas lembranças, mesmo que terminem no momento
Em que ele me olhou pelo canto da parede da escada e
Me abriu aquele sorriso lindo, antes de partir.
Tenho medo das horas que passam
Cada novo dia sem notícias, me deixa mais em dúvida
Como agir quando ele aparecer?
Fingir naturalidade?
Fazer jogo e não atender?
Ou dizer a verdade?
Ainda estou otimista e certa que ele vai aparecer.
Mas, e se não aparecer mais… nunca mais?
Eu escreveria um e-mail gigante…
Eu me calaria e guardaria as boas lembranças…
Seria eu capaz de me calar e viver sem ele?
Não consigo me “desfazer” das pessoas,
Preciso delas, de todas elas que são importantes para mim.
Quantos dias serão suficientes para me convencer que ele se foi?
E o outro, que achava ser o mais importante de todos,
Não me desperta mais curiosidade, ninguém me desperta.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Duas sessões na Segunda.


As duas próximas semanas de trabalho serão intensas.
A colega saiu de férias e estamos acumulando funções.
O positivo é que não me sobra muito tempo para pensar nele.
Mas agora, já em casa, é inevitável.
Percebo que tenho uma longa jornada pela frente
Mas não estou certa se aguentarei uma terceira partida.
Essa confusão toda me cansa!
Fala em passarmos o carnaval juntos e
diz que é bom poder não ser encontrado.
Tem tanto dele nas entrelinhas do que conversamos.
Sua vida é um mistério, mas ele é tão meu quando estamos juntos…
Eu nunca imaginei que se voltasse a vê-lo seria assim.
Cheguei a temer me envolver rápido demais novamente.
Aquele cara da ilha que não desgrudava de mim, não é esse.
Coisas estranhas passam pela minha cabeça.
Tenho uma lembrança, dele me dizendo que poderia nunca ser sua namorada,
mas seria a mulher que ele amaria para sempre.
Estranhamente não consigo ter certeza que foi um sonho.
E também sentia como se seu olhar me pedisse para esperar por ele.
As vezes penso que estou enloquecendo,
só consigo ter certeza que existe uma “terceira” pessoa.
Seria ele capaz disso? Ele, “ele” quem?
Ele que mal conheço? Ele que não liga?
Quando perguntei se ele lembrava meu nome,
questionou se era essa a imagem que tinha dele.
Quando perguntei porque sua vida aqui era tão confusa,
disse que um outro dia me explicava e mudou de assunto.
E isso não seria pior do que não lembrar meu nome?
Eu tenho medo de ouvir a resposta, por isso entrei no jogo.
Também alimento a esperança de estar louca, de ser qualquer outra coisa,
Mas nenhuma possibilidade me convenceu.
Penso em escrever um e-mail, abrir o coração e pedir a explicação.
Eu devia apenas seguir em frente, sem pensar nele
Curtir os momentos e deixar a vida acontecer sem planos
Até mesmo porque os tais, quase nunca se concretizam
Por que não consigo levar a vida mais leve?
Por que vivo querendo ser quem não sou?
Prosseguir? Recuar?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Agora!

Acordei me sentindo cansada, me sentindo confusa.
Aquela cama vazia tinha muito a dizer…
Pensei em passar o dia em casa.
Mas seria masoquismo: “Será que ele vai ligar?”
Tomei café da manhã na minha amiga.
Fomos ao parque a pé, andamos por quase 3 horas de bicicleta.
Rimos, desabafamos, lamentamos, aconselhamos e rimos, rimos e rimos de novo!
Tivemos um almoço atípco, sem bebidas.
Concordamos que precisávamos de descanso, uma passadinha na locadora
e uma noite em casa assistindo “filminhos”.
Assisti o filme que ele me indicou na ilha. Tão lindo e intenso.
Definitivamente, ele não ligou.
Quem será ele na realidade?
Essa pessoa que conheci ontem, tão real, tão distante da magia?
Ou o “monge” da ilha, tão sensível nos seus sentimentos?
Ele seria capaz de me magoar?
Será que tem algo que eu deveria saber?
Ele me disse que queria ir comigo para ilha no carnaval.
Programei tudo para ir, mesmo praticamente tendo desistido ao vivo,
Decidi mudar de idéia e esperar a primeira oportunidade para contar.
Será que estou acostumada aos relacionamentos “imediatos” e
por isso me surpreendendo com algo que é comum?
Talvez, mas me sentir “refém” me incomoda, saber que não tenho como encontra-lo…
As vezes me parece que ele esconde algo, e tenho medo do que possa ser.
Mesmo sem querer jogar, me sinto iniciando a segunda partida!

06/02 – Sábado


Fizemos amor ao acordar.
Nos abraçamos, beijamos, conversamos e voltamos a dormir.
Ele sugeriu que fossemos tomar café da manhã.
Eu queria perguntar o que ele faria no final de semana, eu queria mais um dia com ele, mais uma noite com ele, não tinha sido o bastante para matar as saudades.
Foi quando ele comentou que ia almoçar na casa da avó.
Percebi então que seus planos não eram passar o final de semana comigo.
Após o café, voltamos ao apartamento.
Não falamos de quando voltaríamos a nos ver.
Mas fazíamos planos como se fossemos passar o resto da vida juntos.
Ao mesmo tempo que ele contava que estava feliz sem celular, que não gostava de ser encontrado, mas que eu ter celular era importante para ele me encontrar.
Ele me apresentava a sua “versão urbana”, tão misterioso, tão desprendido, com uma vida tão complicada, que ele só me contaria um outro dia.
Por enquanto, era bom saber que haveria “outro dia”.
Eu já devia estar aparentemente triste, quando ele levantou para ir embora.
Descemos as escadas abraçados, e eu queria perguntar:
Quando? Quando nos veremos de novo?
Mas antes ele afirmou:
“Eu te ligo, ainda hoje ou amanhã.”
Voltei a dormir, a cabeça rodando.
Preciso manter a calma, manter a lucidez.
Fui almoçar com uma amiga e depois para o aniversário da minha mãe com outra.
Não conseguia me concentrar em nada, mas precisava evitar a solidão e não pensar.
O ambiente familiar estava me enlouquecendo, as fofocas, as falsidades, não dava mais.
Fomos embora antes de cortar o bolo dos 50 anos da minha mãe.
Rodamos por horas buscando um pouco de diversão ou distração, mas a noite fervia.
Voltei para casa e dormi na cama vazia!

Noite/Madrugada 05 e 06/02


Lá estava ele parado na entrada do prédio.
Lembrei do medo que senti de nunca mais ver aquele sorriso.
Nos abraçamos e então tive certeza de que era Ele.
Em casa, conversamos, eu me sentia contrangida, tinha tanto para falar,
Mas queria disfarçar a felicidade e não sabia como agir.
Ainda assim, o papo fluía bem, ele pegou o violão, tocou uma canção e naquele instante tive certeza que jamais esquecerei esse momento.
Saimos para tomar um chopp, eu mal podia acreditar. Era ele!
Sentou-se ao meu lado e nos beijamos como se fosse a primeira vez.
Depois nos beijamos como quem sente saudades.
Abraços, carinhos, respiração ofegante, coração disparado e aquele olhar…
Ai que saudades eu estava disso tudo.
Votamos para o apartamento, e ele só dizia o quanto me achava linda, o quanto me queria,
O quanto precisava me sentir; me abraçava forte e me beijava apressado.
Não falamos de saudade, mas estávamos “matando” ela, sem dúvidas.
Fizemos amor a noite inteira e ele adormeceu, aqui, na minha cama.
Eu o acariciava enquanto pensava que o sonho tinha se tornado realidade.

Sexta 05/02


A vida segue em frente e apesar da ressaca, estou feliz.
Marquei almoço com algumas amigas/clientes.
Assim que chegaram, meu telefone tocou, número estranho:
“Oi, tudo bem com você?”
“Tudo bem. Quem é?”
“Ah, não vai me dizer que não reconhece minha voz!”
Bateu aquele frio na barriga, era ele.
Cortei o assunto pela metade pedindo para retornar mais tarde.
Tentei ser racional, prossegui com o almoço e depois fomos as compras.
De volta ao trabalho, retornei a ligação.
Conversamos um pouco e ele sugeriu de nos vermos.
Marcamos para essa noite. Não conseguia pensar em mais nada.
Na vontade de gritar de felicidade e no medo de tudo ter pedido o encanto.
Chegando em casa caprichei na “produção” e sentei ansiosa para espera-lo

04/02 - Quinta-feira


Os dias estão voltando ao normal.
Estou conformada e pronta para recomeçar.
Decidi que hoje devia ser dia de festa.
Mesa de bar e um montão de amigos só pode resultar em felicidade.
Sempre volto para casa cansada de rir.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quem vai dizer "tchau"?

Acendi uma vela, essa luz é tão nostálgica, se não fosse o barulho dos carros,
podia me sentir na ilha, sentada na barraca com ele, a claridade amarelada
iluminava os pêlos ruívos de sua barba, e os olhos ficavam caramelados.
A gente aproveitou cada momento, como se fosse o último!
Mas não quis acreditar que seria e não fiquei.
Não tenho para quem lamentar.
No entanto agradeço a vida por me proporcionar momentos tão especias.
Agora eu os guardo na gaveta das lembranças que me motivam a viver!
“Que seja eterno, equanto dure.”

Hoje sem luz!

Acordei com o telefone tocando, o coração se encheu de esperanças.
Era minha amiga!
Entrei no carro e troquei o CD.
Estou tentando encaixotar as lembranças, seguir adiante sem bagagem.
No trabalho ainda me sinto insegura, mas no fundo creio que é bobagem.
Hoje eu ia sair de novo, mas decidi vir para casa, escrever, 
remoer os sentimentos, antes de me desfazer deles.
Estamos sem luz, sem internet e sou refém da última hora de bateria do lap top.
A escuridão invadiu a sala, o vazio invadiu minha alma.
Se eu soubésse que não o veria mais, não teria ido embora!
Ainda vejo ele pedindo que ficasse, mas não fiquei…
E se eu tivésse ficado? Aonde estaríamos agora?
São apenas perguntas jogadas ao vento.
Eu não acredito mais nele, mas não posso deixar de acreditar que um dia,
O encanto vai ser verdadeiro!
É tão difícil ser racional nessas horas, é tão difícil ser forte, ou simplesmente esquecer.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Hoje


Eu já não sei se sinto falta dele, ou se me acostumei com essa saudade.
Checar o e-mail ao acordar, já faz parte da rotina.
Fui almoçar com aquele cliente/amigo, e lá estava minha vida amorosa exposta as gozações.
No fim, acho que prefiro me divertir dos "acasos".
Agora ele era muito mais amigo, do que cliente, conversamos como nos velhos tempos.
Sempre tão amável e cuidadoso.
Era isso, a amizade, isso que eu mais temo perder.
E dessa vez não sei o que posso fazer para evitar.
No trabalho o dia foi intenso, temi ser substituída, mas descobri que talvez ganhe uma aliada.
A amiga das férias apareceu, conversamos e esclarecemos muito.
Aquela noite que pensei ter "aprontado" pouco, fiz muito mais, exagerei como nunca.

A noite fui tomar uma cerveja com um amigo, fazia muito tempo que não nos víamos.
Falamos de trabalho, da vida dos amigos em comum, e fomos embora cedo.
No carro Lenine cantava: "No dia em você foi embora, eu fiquei sozinho..."
Aonde se freia essa locomotiva?

01/02 – Segunda-feira

O dia amanheceu triste.
A esperança está indo embora e as lembranças se empoeirando.
Talvez eu não o veja mais…. Talvez eu esqueça do seu sorriso.
A vida segue em frente e acelerada. Foquei no trabalho para não pensar.
Fim do dia, necessário uma cerveja gelada e desabafar com a amiga.
Ela também não entende, também acha que não faz sentido, ela estava lá!
Mas, e se aconteceu algo com ele? E se ele ainda estiver lá?
Encontrei um amigo, juntamos a mesa e o papo correu solto;
política, cinema, arte, música, literatura, amigos, trabalho, liberdade.
Voltando para casa, já de madrugada, percebi que passei horas sem pensar nele.
Será que já estou esquecendo?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

31/01 - Domingo

A primeira coisa que fiz quando acordei, foi checar meu e-mail.
Nada. Eu não entendo… tentei voltar a dormir.
O dia é de sol e apesar da vontade de ficar "largada",  escolhi reagir.
Fui ao parque com uma amiga andar de "bike", de repente me peguei olhando para os lados,
imaginando que ele pudésse estar lá…
Aonde ele estaria?
Mais tarde encontramos um grupo de amigos e fomos almoçar.
Fim do dia “migramos” para o bar da frente, mas comecei a me sentir deslocada, irritada.
É como se tivésse um ferida aberta e a dor incomodásse.
Sem me despedir fui embora, sem querer pensar dormi 12 horas.

Sabadão 30/01

O dia foi agitado.
De manhã cabeleireiro com a minha mãe, estou precisando mesmo dar uma levantada no “ego”.
No caminho fui contando da viagem, de alguma forma o encanto já era menor, a ausência dele rompeu com a mágia.
Fomos almoçar com duas amigas e a noite jantar com a família delas.
Fico tentando ocupar a mente para não pensar tanto, mas tem uma tristeza aqui dentro que insiste em me cutucar.
Voltei para casa embriagada e fui dormir.