sábado, 27 de fevereiro de 2010

Hoje e o passado.

Acordamos para ir ao  reike.
Descobri que uma amiga dormiu em casa e que as duas chegaram de manhã.
Me deu preguiça só de presenciar a ressaca, fiquei feliz por não ter saido.
Paramos para um café da manhã e seguimos para nosso destino.
Esperamos na fila, enquanto elas contam que a noite não tinha valido a pena.
E eu dizia que ter ficado em casa me despedindo da esperença, foi estranho.
A amiga que dormiu em casa, então afirmou que esse era nosso problema.
"Viva o momento", não crie expectativas, talvez nunca dê certo da forma que sonha.
Olhei para ela e lembrei da quantidade de anos que nos conhecemos,
E lembrei de nunca tê-la visto namorando... e lembrei de todas as outras amigas, iguais.
Será esse meu destino...
Quando chegou a minha vez, fiquei aliviada em dizer que não tinha nada, apenas queria me enrgizar.
Eu que era tão cética... mas não podia deixar de lembrar a paz que aquilo me trouxe nos tempos dificeis.
Logo ouvi o som de um choro acolhido que crescia desesperado,
Entendi que era minha amiga, que estava sendo atendida na mesma sala.
Ela precisava mesmo desabafar, terminar um namoro, quando ainda estamos apaixonados, dói.
Depois de tudo isso, fomos almoçar e na manicure.
Prometemos sair a noite, tinha festa de uma amiga...
Ela ainda esta indisposta, e eu já fiquei.
Lembrei que também dói quando uma louca paixão, promete ter continuidade...
E a gente acorda com o gosto amargo da frustração.
Comecei a ler "O Leite Derramado".

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