segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Duas sessões na Segunda.


As duas próximas semanas de trabalho serão intensas.
A colega saiu de férias e estamos acumulando funções.
O positivo é que não me sobra muito tempo para pensar nele.
Mas agora, já em casa, é inevitável.
Percebo que tenho uma longa jornada pela frente
Mas não estou certa se aguentarei uma terceira partida.
Essa confusão toda me cansa!
Fala em passarmos o carnaval juntos e
diz que é bom poder não ser encontrado.
Tem tanto dele nas entrelinhas do que conversamos.
Sua vida é um mistério, mas ele é tão meu quando estamos juntos…
Eu nunca imaginei que se voltasse a vê-lo seria assim.
Cheguei a temer me envolver rápido demais novamente.
Aquele cara da ilha que não desgrudava de mim, não é esse.
Coisas estranhas passam pela minha cabeça.
Tenho uma lembrança, dele me dizendo que poderia nunca ser sua namorada,
mas seria a mulher que ele amaria para sempre.
Estranhamente não consigo ter certeza que foi um sonho.
E também sentia como se seu olhar me pedisse para esperar por ele.
As vezes penso que estou enloquecendo,
só consigo ter certeza que existe uma “terceira” pessoa.
Seria ele capaz disso? Ele, “ele” quem?
Ele que mal conheço? Ele que não liga?
Quando perguntei se ele lembrava meu nome,
questionou se era essa a imagem que tinha dele.
Quando perguntei porque sua vida aqui era tão confusa,
disse que um outro dia me explicava e mudou de assunto.
E isso não seria pior do que não lembrar meu nome?
Eu tenho medo de ouvir a resposta, por isso entrei no jogo.
Também alimento a esperança de estar louca, de ser qualquer outra coisa,
Mas nenhuma possibilidade me convenceu.
Penso em escrever um e-mail, abrir o coração e pedir a explicação.
Eu devia apenas seguir em frente, sem pensar nele
Curtir os momentos e deixar a vida acontecer sem planos
Até mesmo porque os tais, quase nunca se concretizam
Por que não consigo levar a vida mais leve?
Por que vivo querendo ser quem não sou?
Prosseguir? Recuar?

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