sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ontem - 14/01


Ainda não estou me sentindo segura no trabalho.
Sei que não faz sentido, que se a intenção fosse me mandar embora, isso já teria acontecido.
Mas recebi um telefonema chato do meu chefe, me perguntando se tinha comentado com alguém sobre a conversa de sexta.
No primeiro momento foi um choque, não podia imaginar como isso tinha vazado. Depois me lembrei de uma pessoa com quem comentei. Por que eu falo tanto? Por que eu confio tanto nas pessoas?
A gente vive tentando mudar, “melhorar”, mas melhorar para quem? Se sou assim, não deveria apenas curtir isso?
O que é ser melhor? E de novo, para quem?
Seria feliz sendo quem não sou?
Depois do dia tenso, lá vou eu, para a “jaula dos leões”!
Passei na casa da amiga, revi a família, que considero a minha segunda, foi bom para me lembrar do quanto tudo aquilo é importante para mim.
Fomos para o aniversário. Muito papo no caminho. Tanto assunto para colocar em dia!
Quando chegamos, lá estava ele conversando com alguns amigos, ele ficou surpreso em me ver e nitidamente feliz. Girei o olhar pela sala para saber se ela estava lá, e sim, estava.
Não posso dizer que senti ciúmes, de alguma maneiro muito estranha me sinto segura, como se eles estarem juntos dependesse da minha vontade.
No fim, eu e a amiga, nos isolamos da festa e no meio da primeira garrafa de vinho, decidimos falar sobre o “assunto”.
Meu sonho fazia sentido, foi uma conversa desnecessária, mas confesso que mesmo sabendo disso, me fez muito bem, estou mais leve.
Como é bom ser eu mesma!
Fomos embora quando se recusaram a servir a terceira garrafa.
No caminho de volta para casa, fui parada por uma blitz, acho que o policial percebeu que aquele era um momento especial para mim, pois apesar das evidencias, não me fez enfrentar o bafômetro, apenas sugeriu que fosse com cuidado para casa!

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