quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Terça 26/01

De volta a vida real.
Estranhamente, já não me sentia tão segura em pedir demissão.
De repente, tive medo de demorar anos para ter essa liberdade de novo.
A hora da conversa chegou, comecei explicando o quanto tinha ficado chateada a última vez que falamos, e eles rapidamente se mostraram surpresos, tentei explicar que sentia que não gostavam do meu trabalho, e então pediram desculpas, elogiaram, voltaram a elogiar e afirmaram não querer que eu saísse.
Me senti aliviada e covarde. Voltando para a sala, me dei conta de como meu discurso mudou, eu pediria as contas para me livrar dessa profissão e era isso que deveria ter dito, não era pessoal, mas eu conduzi a conversa para uma chance de reatarmos os laços.
Agora percebo que deixei de acreditar quando soltei a sua mão e parti da ilha.
Passei o dia focada no trabalho, me pegava sorrido sozinha as vezes, lembrando dele, pensando nele e sentindo muita saudade dele!

Nenhum comentário:

Postar um comentário